segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Como tudo deve acontecer



Assim que olhei para o relógio, vi que era a hora, só não sei dizer, horas de que?
Logo sai de casa, tentei ver como estava o clima mas me desconcentrei com um carro prata, que passou em alta velocidade.
Andei até a esquina e chamei então um táxi, não dei o destino certo, após o táxi rodar por quase duas horas, sai do carro, dei todo o dinheiro que tinha no bolso e continuei andando.
Estava em um local desconhecido, as pessoas me olhavam estranhamente uns até faziam comentários, bem, eu não fazia ideia de onde eu realmente estava, era um estranho!.
Na ultima semana eu havia sido demitido, estava devendo o aluguel, terminado o noivado e vinha sofrendo do que eu achava ser depressão.
Tudo bem que as vezes tudo da errado, só irei esperar até que se resolva, certa vez eu li algo em uma revista que dizia: "Até o fim, tudo é possível".
O sol estava forte e minhas pernas doem, parei debaixo de uma árvore qualquer e notei que a cidade era composta por pequenas casas de telhados coloniais e cores bem fortes.
Havia um senhor de idade sentado ao meu lado e antes que eu pudesse lhe perguntar qualquer coisa, ele falou:

- O lugar que você procura esta próximo e a hora não mais te importará.

Não entendi muito o que ele quis dizer com isso, levantei e continuei caminhando, meu peito doía e eu tentava achar um motivo para continuar vivendo, não encontrava, mas eu tinha que ser forte continuar lutando até o fim!.
Assim que olhei o relógio vi que era hora, só não sei dizer, horas de que?.
Atravessando a rua, tentei ver como estava o clima, mas me desconcentrei com um carro prata que vinha em alta velocidade, depois? . . .
Depois o possível se foi e nada mais importa.
Depois foi o fim!.

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