quinta-feira, 24 de junho de 2010

Sem olhar pra trás

Acorda, levanta e não tem tempo de tomar café, corre e vai ao encontro de algo que nem faz ideia.

Tenta se convencer a desistir e percebe que o desejo de continuar é maior.
Busca conselhos com as pessoas mais importantes para ti e aprende que ter medo é sobretudo pensar no futuro e pensando assim que continua e encontro ao desconhecido.
Se perde no meio e suas desculpas, se afoga nas suas lembranças e morre em suas ideias.
Pernas tremem, mãos ficam incontroláveis, se ao menos conseguisse se lembrar de onde veio e para onde vai, saberia responder o porque.

O porque de seu coração dizer que sim e sua mente que não.
O porque o mundo para enquanto você corre.
O porque você continua indo de encontro ao inesperado.

Para e veste algo mas ocasional, teme que talvez venham criticar suas vestes ou que não tenha coragem de prosseguir.
Encontra no caminho pessoas que te ajudam e acompanham seus passos até o fim.
Ao chegar entende que não tinha como fugir, vê que seu destino já estava escrito e que será feliz ao dizer . . .

- Eu aceito ...

Com isso une sua vida com outra pessoa, suas ideias, opiniões, lembranças e desejos agora serão divididas com quem sempre esteve esperando por você e quando olhar para trás se lembrará deste dia como sua maior vitória, o dia do seu casamento

sábado, 19 de junho de 2010

Arrependimento




Nos arrependemos de quase tudo em nossa vida, por coisas que fizemos, que não ou por escolhas que resultaram uma série de acontecimento que ainda estará por vir.
Alguns de nós consegue resolver os problemas que afetam emocionalmente a todos, pois o nosso sentimento é dividido com quem convive connosco.
Pode tudo esta desmoronando, mas basta um sorriso de quem você ama, e tudo ficará bem.
Isso acontece todos os dias, com qualquer pessoa.
Basta ter um sentimento em mão e espalhar com todos que contigo convive.
Arrependimento não mata, nem ensina a viver, por mais maduros que somos, iremos nos arrepender frequentemente e muita das vezes precisamos disso para perceber, que quanto mais achamos saber da vida, mas a vida brinca com a gente.

"Hoje eu digo adeus, com a certeza que amanhã te direi bom dia ao acordar."

quinta-feira, 11 de março de 2010

O outro lado da moeda - Parte 2

Para você conseguir entender essa história terá que ler antes "O destino da moeda Parte 1, 2 e 3."
E "O outro lado da moeda Parte 1."



. . . nunca imaginei ser capaz!.


Comecei com um simples roubo, depois já estava com um bonde, assaltando pessoas, carros e casas.
Minha vida mudou completamente, é o outro lado da moeda, em uma hora sou rico e sempre atrás do justo, agora sou pobre e faço o que eu bem entender, estou sem rumo, sem controle, sem ninguém.
Já havia se passado mais de um mês e nada me importava, não mais.
Hoje não vou sair para roubar, resolvi aproveitar o dia, coloquei no bolso quantas notas eu fui capaz de pegar com uma mão só e fui ao shopping. Aquele formigueiro, um vulcão prestes a explodir, vozes, risadas, histórias, tudo estava concentrado lá.
Nada de interessante para se comprar, resolvi que era melhor eu ir embora, antes que alguém me reconhecesse . . . tarde demais.
Um homem gordinho, com cabelos grisalhos e baixa estatura, vinha correndo em minha direcção acompanhado de dois policiais e ele gritava desesperadamente.


- É ele, é ele.


O desespero foi absurdo, puxei a arma sem pensar e disparei no homem, aquele vulcão acabara de explodir, pessoas correndo para todos os lados, alguém havia pisado no formigueiro.
Corri no meio de todos, cheguei até o carro, mas antes que eu pudesse abrir a porta, fui rendido e sem pena jogado contra o carro, depois, tudo escureceu.
Quando acordei estava numa cela, com um cheiro horrível de raiva, vingança, esperanças mortas e da privada quebrada que agora estava sendo ocupada por um dos presos.
Tive uma dificuldade para me relacionar com eles, em diversas vezes briguei por um simples espaço para dormir.
com o tempo aprendi a conviver e hoje um ajuda o outro de uma forma não tão amigável.
Certo dia recebo uma carta que não tinha remetente, sem outra opção, comecei a ler.

  Rui, o pessoal da agência me ajudou a te encontrar, querem pagar para te soltar, mas o motivo para qual eu lhe escrevo é
Eu estou grávida e o filho é seu, mas não quero que você o veja, nem me ajude a criar ele, estou com alguém e estou muito feliz com ele.
Sinto muito Rui.
Com amor, Emily
-CONTINUA-

sexta-feira, 5 de março de 2010

O outro lado da moeda Parte 1


Para você conseguir entender essa história terá que ler antes "O destino da moeda Parte 1, 2 e 3."




Posso dizer que tenho uma vida muito boa, tenho dinheiro, sou feliz e sortudo, ainda por cima uma linda namorada, Emily, cabelos de ouro e um olhar de congelar sua alma e alegrar seu mundo.
A três anos trabalho numa agencia de automóveis, Sr. Rui como me chamam.
Sou herdeiro e talvez só me chamam assim por medo, afinal todos são mais velhos que eu e sempre é um grande desafio dar orgens a pessoas mais velhas e experiente que eu.
Nos finais de semana me dedico a minha vida pessoal, organizo minhas coisas e saio com Emily.
Emily era comum como todas as garotas da cidade, trabalhava no banco e estudava administração, morava com os pais, tinha duas irmãs e era a irmã mas nova, adorava sair para festas com as amigas, quase sempre estava com um garoto diferente, bem popular e querida por muitos, inclusive eu.
Acordei com uma mensagem da Emily que dizia,"Preciso falar com você".
Fiquei desesperado, será que ela descobriu?, é o fim?.
Resolvi sumir por um tempo, saindo de casa ainda passei numa lanchonete que ficava em frente ao banco onde Emily trabalhava.
Comprei algumas besteiras, ainda converrsei com o garoto do caixa, Victor, bem legal, mas tive que ir embora.
Fui para o Rio de Janeiro, aluguei um apartamento qualquer e consegui sobreviver uma semana de tristezas e sofrimentos, até o dinheiro e a comida começar a acabar.
O desespero me fez fazer algo que eu nunca imaginei ser capaz!

-CONTINUA-

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Vaca Vitória


Era uma vez uma Vaca Vitória, que soltou um pum e acabou a história

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

HOJE NÃO DA!

Peço desculpa a quem lê as historias diariamente, hoje não da para postar uma.
Estou com bloqueio criativo e isso não é legal.
bem


MESMO QUE VOCÊ JÁ TENHA LIDO A HISTÓRIA, PEÇO QUE POR FAVOR

COMENTE COMENTE COMENTE!!!
COMENTE NAS QUE VOCÊ JÁ LEU, COMENTE NAS QUE VAI LER, COMENTE POR FAVOR
O SEU COMENTÁRIO FAZ A DIFERENÇA.

obrigado

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Alexandre




Numa época não tão distante, muitas pessoas corriam para ver o nascimento de uma criança, que todos acreditavam ser diferente, uns eram contra seu nascimento, outros fizeram uma enorme festa.
Faziam planos para a jovem criança, que agora completava doze anos, e com esta idade deveria escolher entre a vida e a morte.
E foi lhe dado uma semana para que pudesse escolher.
Um sábio para lhe ensinar a vida e um assassino, a morte!.
Nos primeiros dias o sábio foi enviado, e levou o jovem garoto para uma floresta onde lhe ensinou tudo sobre a criação e segredos das magias dos animais, o jovem ficou maravilhado, como poderia ser capaz de aprender tantas coisas em tão pouco tempo?!.
O jovem tentou ver em que situação de sua vida ele poderia usar o que aprendeu com o sábio, e nada viu, em nenhum momento se beneficiaria com algo, e ficou triste com isso.
Era a vez do assassino, que levou o jovem garoto para uma enorme cidade, onde o crime era intenso, assim ele aprendeu como se defender e se dar bem em qualquer lugar.
O jovem viu que isso lhe ajudaria em qualquer ocasião, em toda sua vida.
Então escolheu a morte, pensou consigo, as pessoas escolhem fazer coisas ruins para viver, por necessidade, não é isso que as torna mal, é isso que as torna forte.
Ficou muitos anos treinando, até que se tornou um assassino profissional.
Quando completou vinte e três anos, tinha que ganhar um nome, que até então não fazia ideia de qual, mas tinha de ser um nome que escreveria seu passado, seu futuro, sua vida.
E sempre ouvia a história de Alex rei de Xandre, que governava seu reino com grande honra.
Todos o respeitavam, Alex era conhecido como o único assassino que se tornou rei e seu reino como o maior.
Com isso o rapaz pensando em seu nome, merecia um nome com força, honra e poder, lembrou da história de Alex rei de Xandre, e decidiu ter o nome como Alexandre. Alex de único, Xandre de o maior.
E Alexandre fez história, todos agora o temiam, pois sua fama foi espalhada por diversos reinos.
Quando jovem, Alexandre escolheu a morte e em nenhum momento se arrependeu, até agora.
Pois ele era acusado por diversos crimes e foi condenado a morte, sofreram meses até o prenderem.
Levaram no em praça pública e o condenaram a enforcamento, mas antes que o matassem, lhe deram o direito de dizer suas ultimas palavras, e perante a todos e tudo, Alexandre disse.

- Eu, Alexandre, o único e o maior, não me arrependo de nada, mas eu os culpo, pois quando jovem, me deram o direito de escolher e como todos os seres vivos eu escolhi o que era melhor pra mim, desde o principio aprendi a crescer e viver. A necessidade de outras pessoas morrerem para que eu viva, foi simples e importante, afinal não haveria morte se não houvesse vida e a vida é recheada de perdas e derrotas, por isso somos fortes. Se fiz algo que me arrependi, esse algo foi não ter feito.
Alexandre foi morto, e o criaram uma estátua em sua homenagem.
Até hoje ele é lembrado como, "Alexandre, o único, o maior".

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Como tudo deve acontecer



Assim que olhei para o relógio, vi que era a hora, só não sei dizer, horas de que?
Logo sai de casa, tentei ver como estava o clima mas me desconcentrei com um carro prata, que passou em alta velocidade.
Andei até a esquina e chamei então um táxi, não dei o destino certo, após o táxi rodar por quase duas horas, sai do carro, dei todo o dinheiro que tinha no bolso e continuei andando.
Estava em um local desconhecido, as pessoas me olhavam estranhamente uns até faziam comentários, bem, eu não fazia ideia de onde eu realmente estava, era um estranho!.
Na ultima semana eu havia sido demitido, estava devendo o aluguel, terminado o noivado e vinha sofrendo do que eu achava ser depressão.
Tudo bem que as vezes tudo da errado, só irei esperar até que se resolva, certa vez eu li algo em uma revista que dizia: "Até o fim, tudo é possível".
O sol estava forte e minhas pernas doem, parei debaixo de uma árvore qualquer e notei que a cidade era composta por pequenas casas de telhados coloniais e cores bem fortes.
Havia um senhor de idade sentado ao meu lado e antes que eu pudesse lhe perguntar qualquer coisa, ele falou:

- O lugar que você procura esta próximo e a hora não mais te importará.

Não entendi muito o que ele quis dizer com isso, levantei e continuei caminhando, meu peito doía e eu tentava achar um motivo para continuar vivendo, não encontrava, mas eu tinha que ser forte continuar lutando até o fim!.
Assim que olhei o relógio vi que era hora, só não sei dizer, horas de que?.
Atravessando a rua, tentei ver como estava o clima, mas me desconcentrei com um carro prata que vinha em alta velocidade, depois? . . .
Depois o possível se foi e nada mais importa.
Depois foi o fim!.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

O Destino da moeda - Parte 3 - Final

- Anteriormente ...

Dentro do cinema eu estava nervoso, um frio na barriga que quase congelava minha alma, Emily estava totalmente concentrada na tela, reagia a cada sentimento que passava, eu só precisava esperar a hora certa, mas não sabia que horas nem como. Em desespero coloquei a mão no bolso, e a achei, esperando por mim.mas como eu iria jogar a moeda dentro do cinema? ela iria notar? o que faço? e agora? Nesses pensamentos a moeda caiu da minha mão e foi rolando até o próximo banco, então pensei.

- Cara eu beijo
- Coroa não.


Ela bateu na cadeira a minha frente e caiu, e de longe eu vi, coroa, um arrependimento bateu na hora, a tristeza tomando conta de mim, então alguém que vinha passando,a chutou, ela andou alguns centímetros, e mudou de lado, cara!
Abaixei e a peguei, sem pensar muito quando Emily por acaso olhou pra mim, eu a beijei, um beijo que durou segundos ou anos, não sei te dizer.
Depois daquele dia tudo mudou, saiamos diversas vezes, mandava flores para ela diariamente, eu estava perdidamente apaixonado, e o melhor disso tudo é que estava sendo retribuido.
Emily gostava de mim de verdade, e eu estava totalmente certo disso, ela vivia dizendo, o homem da vida dela que a vidente havia dito, sou eu.
Um dia andando pela rua olho na loja que estava informando o número vencedor Emily estava comigo e me ajudou a conferir os números, que infelizmente eu não havia ganho, em um ataque de raiva rasguei o papel e joguei a tal moeda da sorte longe.
Nessa noite eu não consegui dormir, e tudo que vinha na minha cabeça era a moeda girando e girando sem parar, levantei da cama desesperado e sai correndo pela rua, a procura da moeda, era madrugada, tudo estava deserto e escuro, o medo tomou conta de mim, estava perdido e não conseguia tomar nenhuma decisão sozinho.
Correndo caí no chão, e deitado naquele chão imundo a vi brilhar no canto de uma parede, impecável eu a peguei junto com um papel que parecia números de sorteio, números do sorteio da viagem!.
No dia seguinte, mesmo sem ter dormido direito, não fui ao trabalho e corri directo para a loja, conferi o número do sorteio e para minha surpresa, era o número certo, eu acabei de ganhar duas passagens para Paris!.
Não via a hora de contar a Emily esta noticia, deixei uma mensagem em seu celular e corri para casa.
Comecei a arrumar as roupas e todo o resto, a viagem era em dois dias, meu quarto estava uma bagunça, roupas e roupas para todos os cantos, por acidente liguei a televisão, hora do jornal como sempre noticias ruins.

"JOVEM É MORTA EM ASSALTO A BANCO, BANDIDOS ATIRAM NA JOVEM E SAEM COM O DINHEIRO"
"ACABAMOS DE RECEBER A INFORMAÇÃO QUE A JOVEM SE CHAMAVA EMILY E ERA GERENTE DE CAIXA"

Tudo ficou preto e branco, sem som, sem gosto.
Como era possível ela me abandonar justo agora?!. Larguei tudo e fui para o banco, havia muita policia, médicos e curiosos, não me deixavam passar.
Entrei em desespero, voltei para casa e me tranquei por dois, dias.
A um mês atrás não imaginava que isso tudo ia acontecer, tudo mudou por consequencia de uma moeda, uma moeda.
Hoje é o dia da viagem, não levei nenhuma roupa, peguei o avião e fui direto para Paris.
Durante o voo, Emily não saia de minha cabeça, e achar que eu era enfim o homem da vida dela, que estaria com ela até o fim, e estive.
Chegando em Paris, tudo tão bonito e frio.
Em meio tantas coisas diferentes quase esqueci de Emily, voltei a gelar por dentro, eu precisava dar um jeito nessa moeda e agora!.
Veja só o que ela fez, matou a única pessoa que eu amava, estou aqui longe de casa e de tudo, sozinho, se ela é mesmo a moeda que decide meu destino, vamos descobrir agora.
Fui para cima de um prédio, cheguei na beirada, com toda coragem que não tinha no peito, peguei a moeda a joguei!

- Cara eu pulo
- Coroa não.

Até hoje não se sabe o que deu, uns dizem que foi cara, outros coroa, que Victor vive em Paris sozinho até hoje tomando decisões pela moeda.
Nunca se sabe realmente o que aconteceu, acha que ele pulou? acha que não?
Pegue uma moeda e a jogue pro alto.

- Cara sim
- Coroa não.

"Não deixe que objectos e pessoas tomem decisões por você,Seu destino é você quem faz, seu passado não muda, mas seu futuro sim".


O Destino da Moeda - Parte 2

- Anteriormente ...


- Bonita moeda
- Obrigado, minha moeda da sorte
- Que legal, todo mundo tem um amuleto, funciona?
- Até agora nunca falhou, prazer Victor
- Prazer Emily



Depois da troca de nomes e olhares, Emily pegou sua refeição matinal se despediu de mim e virou as costas e ia saindo.

- Cara eu a chamo pra sair.
- Coroa não.

A moeda girou por tanto tempo que pra mim pareciam uma eternidade.Enfim ao cair sobre minha mão vi que deu coroa, fiquei sem jeito e com mais vontade ainda de ir atrás dela, mas respeitei o destino da moeda e me contive.
Tirei o outro dia de folga, de manhã sai para fazer compras, passando em frente a uma loja vejo um sorteio de uma passagem para Paris, isso me chamou bastante atenção, ponho a mão no bolso e pego a moeda, enquanto a moeda gira no ar eu penso.

- Cara eu participo
- Coroa não


Peguei a moeda e pressionei contra meu pulso, o coração bateu forte, levantei a mão e olhei a figura do homem careca, CARA!
Corri para dentro da loja e fiz minha inscrição, dentro de um mês eu teria a resposta, fiz compras e voltei para casa, deitei na cama sorrindo de cara a cara!
No outro dia Emily que feio falar comigo, estava animada e encantadora.


- Bom dia Victor
- Bom dia Emily, como vai?
- Ótima, não poderia estar melhor!
- Me parece realmente boa, que homem te deixou assim?
- Homem? não, ainda não.
Eu fui numa cigana e ela disse que vou encontrar o amor da minha vida só espero que não demore
- Que interessante, boa sorte com essa procura
- Obrigada Victor, até logo, tenha um bom dia.

Toda saltitante saiu da lanchonete sorrindo para todos na rua.
Emily era comum como todas as garotas da cidade, trabalhava no banco e estudava administração, morava com os pais, tinha duas irmãs e era a irmã mas nova, adorava sair para festas com as amigas, quase sempre estava com um garoto diferente, bem popular e querida por muitos, inclusive eu.
Depois de uma semana entre até logo e logo mais, resolvi tomar coragem, e a convidei para sair. Gaguejei ao dizer "Quer sair comigo?", me senti uma criança que nem ainda completou o primeiro ano.
E por incrível que pareça ela aceitou, aceitou, aceitou . . .

Encontrei Emily em frente ao cinema no qual marcamos, linda como de costume, comprei uma pipoca e dois refrigerantes grandes, íamos assistir um romance qualquer, eu estava mais ligado nela do que no filme.
Dentro do cinema eu estava nervoso, um frio na barriga que quase congelava minha alma, Emily estava totalmente concentrada na tela, reagia a cada sentimento que passava, eu só precisava esperar a hora certa, mas não sabia que horas nem como.
Em desespero coloquei a mão no bolso, e a achei, esperando por mim.mas como eu iria jogar a moeda dentro do cinema? ela iria notar? o que faço? e agora?
Nesses pensamentos a moeda caiu da minha mão e foi rolando até o próximo banco, então pensei.


- Cara eu beijo
- Coroa não.

- CONTINUA -

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O Destino da moeda - Parte 1


Pessoas que não sabem tomar decisões sozinhas usam diversos artifícios para isso, eu sou uma delas.
A um mês atrás minha vida mudou por completo, eu era um simples rapaz de idade jovem, nascido em Rondônia e morava no interior sozinho, com minhas contas, trabalhos e estudos.
Não gosto de sair para festas e não sou de ter muitos amigos, só tive uma namorada e foi na época de colegial, não durou uma semana.
As vezes fico lembrando dela, a única mulher na minha vida, que me trocou pelo único amigo que tive na vida.
Estou desempregado e passo mais tempo na rua do que em casa, distribuindo currículos, procurando emprego, sem saber o que fazer.
Cheguei a ficar uma semana inteira comendo só sopa por não ter dinheiro para comida.
Não reclamo de não ter uma vida boa, mas não vejo a hora de melhorar.
Arranjei um emprego em uma lanchonete, nossa que lindo futuro o meu será.
O emprego não era do pior, mas o tédio dessa vida rotineira me mata aos poucos.
Todos os dias a loira que trabalha no banco em frente a lanchonete vinha comprar um copo de café sem açúcar e pães de queijo.
Estava ficando apaixonado por ela, e nem sabia ao menos seu nome, e como consegui-lo, dias que ela sorria pra mim, dias que ela nem olhava pra minha cara, também ninguém merece ter que encarar uma mesma cara e fazer os mesmos pedidos todos os dias.
Foi quando eu a peguei, dourada e diferente de qualquer outra que eu havia visto ou tocado, não sabia de que pais ela veio, mas a peguei pra mim e era ela quem ia me ajudar a tomar decisões.
Uma moeda com um desenho de um homem careca e no outro lado um palácio bonito e cheio de colunas, assim como muitas pessoas fazem, eu jogava ela para o auto e cara ou coroa ia me ajudar a decidir.
Era de manhã a loja ainda estava abrindo e de longe eu vi a loira chegando.

- cara eu falo com ela.
- coroa não.

Joguei a moeda pro alto que girou de uma forma mágica, fechei os olhos antes de ver o que tinha caído, ao ouvir a porta da lanchonete abrir, olhei rapidamente para a moeda que havia dado cara, meu susto foi grande e acabei deixando a cair, que rolou até o pé da loira que abaixou para pega-la, ao entregar para mim, deu um lindo sorriso e disse.

- Bonita moeda
- Obrigado, minha moeda da sorte
- Que legal, todo mundo tem um amuleto, funciona?
- Até agora nunca falhou, prazer Victor
- Prazer Emily

Enfim eu descobri o nome dela e agora o que fazer?, deixarei que a moeda decida o destino novamente?
descubra isso amanhã!

- CONTINUA -

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O que fazer?



Abro a maleta de tintas e pincéis, escolho cores vivas e um pincel fino, ponho a tela na minha frente e tento imaginar algo para pintar, mas minha mente só tem o vazio.
O vazio que tem sido meus dias, não saio de casa faz exactamente um mês duas semanas três dias quatro horas e alguns minutos, estou meio que louco ficar tanto tempo sem ver a luz do sol, sem ver alguém, sem viver.
Em quarentena a tanto tempo minha mente começa a ficar agitada e confusa, tanta coisa repetida na cabeça, mas o que pintar?
Minhas refeições todas controladas em horários especiais.
As oito horas - Sanduiche de presunto, suco de laranja e ovos mexidos.
Ao meio dia - Macarronada, arroz, frango e suco de maracujá
As quatro horas - biscoitos e achocolatado.
As sete horas - qualquer coisa que sobrar .
Durmo as meia noite e me preparo para o dia seguinte.
E no dia seguinte abro a maleta de tintas e pincéis, escolho cores vivas e um pincel fino, ponho a tela na minha frente e tento imaginar algo para pintar, mas minha mente só tem o vazio.
Folheio umas revistas de anos atrás a fim de encontrar alguma inspiração, folheio cerca de umas trinta revistas, queimo todas elas.
Assisti uns filmes quem sabe assim eu melhore, olhava todos os detalhes que passava na tela, até o ponto deu jogar um prato cheio de restos na televisão que fez um estouro muito forte.
Já estava pirando e eu sabia disso.
Uma semana se passou e eu não dormia direito e nem comia.
O quadro continuava exactamente onde ele estava sem nenhuma mancha de tinta nem de criatividade.
A fome fazia meu estômago gritar tão alto que meus ouvidos doíam.
Num ataque de surto, peguei umas tintas e joguei na tela.
Sem olhar fui passando o pincel de forma desesperada, esse desespero que durou cerca de uns vinte e três minutos.
Abri os olhos e reconheci o que eu havia pintado.
Eram oito horas da manhã, deitado no sofá, sujo de tinta e o vazio tinha ido embora.
A maleta de tinta e pincéis estava fechada com tudo guardado.
O quadro pendurado na parede e nele pintado um sanduiche de presunto, suco de laranja e ovos mexidos.

Sono




Acordei cedo demais para ter noção de que tinha pra fazer, meus olhos pesavam toneladas e minha mente estava lenta assim como o meu corpo.
Fiquei sentado na cama olhando para a claridade do Sol, quem sabe assim eu não despertava, a cortina de verde limão, estava com um tom amarelado e todo o resto do quarto em tom de verde limão.
Ainda sentado lembrei de um sonho que tive, sobre um barco que voava em cima de minha casa, e no momento que ele passava eu desmaiei, devia estar ficando louco. Tentei levantar mas ainda estava fraco, isso me fez cair deitado na cama novamente.
Rolei lentamente para o chão e engatinhei até o radio, a música que tocava era animadora, mas meus ouvidos a transformava em uma sinfonia sonolenta.
Abri a janela e vi um avião passar em cima de casa, a sombra fez com que eu piscasse milhares de vezes, que não ajudou muito, meus olhos ficaram ainda mais pesado, tentei andar de olhos fechados, e acabei chutando a cama, não tive forças para gritar, perdi o equilíbrio e por acidente fechei a cortina, o quarto escureceu em verde limão novamente.
Sentei na cama e puxei o pé para ver como ficou, e todo tonto acabei deitando na cama de uma forma bastante confortável, virei de lado e olhei para o rádio, concentrei para ouvir a música que dizia: "Dorme agora, é só o vento lá fora".
Dei um sorrio torto e sem motivo e tudo escureceu, voltei a dormir.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Delirios de Verão






Fiquei sentado na calçada esperando que o vento batesse pelo menos por uns instantes
o calor estava me matando
não havia passado nem 5 minutos e eu já estava derretendo
o céu estava azul num tom bem forte e o Sol brilhava mais que um farol de avião
decidi levantar e ir andar um pouco quem sabe assim eu conseguiria mudar um pouco a rotina
andei durante horas e nada de refrescar
foi então que eu vi um portão aberto
e dentro da casa havia uma piscina
cheguei de fininho percebi que não tinha ninguém
estava deserta um silencio
o calor estava me matando e aquela agua linda e reluzente
me dominou
sem pensar muito mergulhei de braços abertos
foi como se o tempo parasse sentia cada gota da piscina passar pelo meu corpo
numa sensação de prazer inconfundível
de estar na piscina e escondido.
decidi ir pro fundo
quando volto havia uma pessoa na beira da piscina sentada e me olhando com um ar de mistério e satisfação
aquela figura que mexeu comigo mais que a piscina
fiquei desesperado pensei em correr
mexi minhas pernas rapidamente
mas estava dentro da piscina então seria nadar
antes que eu pudesse fazer algo
ela mergulhou na piscina
e chegou perto de mim sem dizer nada
meu coração disparou quase me sufocando
então num rápido lance ela me beijou
e naquele beijo me afoguei em prazer
der repente ela me empurra para dentro d'agua me afogando
e quando eu retorno a superfície ela estava rindo
e fugia até a beira
nadei na direcção dela ao chegar na beira
ela disse que eu precisava ir
sai rapidamente da piscina
coloquei minha roupa
e fui embora andei mais umas horas até caminho da minha casa
cansado
sentei na calçada esperando que o vento batesse pelo menos por uns instantes
o calor estava me matando
me matando tanto que percebi
tudo que vivi hoje
não passou de uma ilusão
minha roupa estava seca
e eu nem ao menos tinha levantado
não havia passado nem 10 minutos e eu já estava derretendo . . . delirando.
até hoje não sei se foi verdade ou não
mas ainda sinto o beijo molhado da minha linda sereia .

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Querer . . . nem sempre.


Você convive com seus pais, primos, tios, amigos, colegas, etc.
todos os dias.
Você vê os defeitos, qualidades, jeito, manias e modos de todo mundo.
Em algumas especiais você os nota.
e observa.
Com o tempo vai os odiando por dentro e amando por fora.
Começa a perceber o que é a vida e como vai ser daqui pra frente.
E quando começa a pensar, lembra das pessoas que convive contigo diariamente.
Seu subconciente analisa sozinho cada situação e te passa qual a melhor forma de agir
com isso cria o que pode se dizer de "Seu Jeito".

Com o seu jeito criado, começa a escolher o que é bom ou não para você.
assim, vai copiando de algumas pessoas mais velhas, e que as vezes, admira.

Isso faz com que sua mente as mude e torne tudo do "Seu Jeito".
Com o tempo descobre o seu jeito em algumas pessoas e percebe.
Que foi assim porque você quis ser assim.
Não tem como mudar, porque você não quer mudar.

Então enfim descobre, que sempre para qualquer um, em qualquer lugar, de qualquer situação, sempre. . . é o que "Queremos".
Mesmo que não tenhamos, o verbo querer vai estar presente.